quarta-feira, 1 de julho de 2015

Meningite, uma inflamação das meninges, é em geral causada por bactéria ou vírus. A aracnóide-máter e a pia-máter são as duas meninges mais frequentemente atingidas. A meningite é acompanhada por febre alta e intensa dor de cabeça. As complicações podem causar comprometimento da sensibilidade, paralisia, ou retardo mental. Se a meningite não for tratada, geralmente resulta em coma e morte.

VAN DE GRAAF, Kent M. Anatomia Humana. trad. da 6° ed. SP: Manole, 2003

sábado, 20 de junho de 2015

Pericardite é uma inflamação da lâmina parietal em uma secreção aumentada do líquido na cavidade do pericárdio. Como a porção dura e fibrosa do pericárdio fibroso é inelástica um aumento na quantidade de líquido, e portanto da pressão, prejudica o movimento do sangue para dentro e para fora da câmaras do coração. Parte do líquido pericárdico pode  ser retirada para análise injetando uma agulha à esquerda do processo xifóide perfurando o pericárdio parietal.
REFERENCIA:
VAN DE GRAAFF, Kent M. Anatomia Humana. trad. da 6. ed. SP: Manole, 2003.

domingo, 10 de maio de 2015

Durante anos acreditou-se que as dores musculares eram causadas simplesmente pela formação de ácido lático no interior das fibras musculares durante o exercício. Embora o acúmulo de ácido lático, provavelmente, seja um fator relacionado a dor, recentes pesquisas mostraram que há também lesão das proteínas contráteis no interior do músculo. Se um músculo for usado para exercer força excessiva (por exemplo, erguer um objeto pesado ou correr uma distância maior do que aquela a que esta condicionado), alguns dos filamentos de actina e miosina se rompem. Estas lesões microscópicas provocam uma resposta inflamatória que resulta em inchaço e dor. Se muitas proteínas forem lesadas, a utilização do músculo pode ficar comprometida. Estando em boas condições físicas  há proteção contra dores musculares após os exercícios. O condicionamento físico não apenas melhora a vascularização, mas amplia o tamanho das fibras musculares e lhes permite trabalhar mais eficientemente durante mais tempo.

domingo, 26 de abril de 2015

ALONGAR PRA QUÊ?






A prática de atividades físicas é hoje considerada pelos diversos profissionais da saúde como uma das principais aliadas ao combate e prevenção de doenças, entre elas é possível destacar as diabetes, a hipertensão (pressão alta), ansiedade, osteoporose, doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC), obesidade.
a adesão a esse modo de vida proporciona à pessoa vantagens que vai desde o momento em que se inicia as boas práticas físicas, até a terceira idade, desde que se mantenha uma continuidade nessas práticas. A qualidade de vida adquirida com as práticas dos exercícios físicos é definitivamente satisfatória, e ela resulta também da soma de uma boa alimentação, evitando-se gorduras, alimentos com alto teor de sal e alimentos industrializados. é sempre bom valorizar e preferir alimentos naturais como frutas e verduras, além da ingestão de muito líquido.
No entanto, simplesmente fazer exercícios físicos sem as preocupações devidas pode proporcionar às pessoas uma série de problemas  resultantes da não preparação para as práticas. É então que entra o papel dos alongamentos musculares. Estes são exercícios físicos que antecedem os exercícios principais da atividade física. Os alongamentos têm por objetivo aumentar a flexibilidade dos músculos, nos quais acontecem um estiramento das fibras musculares; esse estiramento diz respeito ao aumento do comprimento dessas fibras e seu aumento dos movimentos de determinada região articular. 
"Quanto mais alongado um músculo, maior será a movimentação da articulação comandada por aquele músculo e, portanto, maior a sua flexibilidade. Os alongamentos conseguem esse resultado por aumentarem a temperatura da musculatura e por produzirem pequenas distensões na camada de tecido conjuntivo que revestem os músculos" (ABC SAÚDE).

Por quê fazer alongamento?




Tanto uma vida sedentária, como a prática de atividade física regular intensa, em maior ou menor grau, promovem o encurtamento das fibras musculares, com diminuição da flexibilidade. O exemplo mais completo de inatividade gerando perda de flexibilidade muscular é a imobilização de um membro após uma fratura. Por um tempo, ao retirar o gesso, por um período de tempo, ocorre a perda quase completa dos movimentos daquele membro. Quanto à atividade física, esportes de longa duração como corrida, ciclismo, natação, entre outros, fortalecem os músculos, mas diminuem a sua flexibilidade. Nos dois casos, a consequência direta desse encurtamento de fibras é a maior propensão para o desenvolvimento de problemas osteomusculares (problemas relacionados aos ossos e aos músculos).

Provavelmente, a queixa mais frequente encontrada tanto nos sedentários, como nos atletas, é a perda da flexibilidade provocando dores lombares, por encurtamento da musculatura das costas e posterior das coxas, associado à uma musculatura abdominal fraca. Com a prática regular de alongamentos os músculos passam a suportar melhor as tensões diárias e dos esportes, prevenindo o desenvolvimento de lesões musculares. 

Quando alongar?





É importante alongar adequadamente a musculatura logo antes de iniciar uma atividade física. Isso prepara os músculos para as exigências que virão a seguir, protegendo e melhorando o desempenho muscular. Além disso, como não é raro que a prática de exercícios provoque dores musculares 24 horas após o seu término, alongar-se imediatamente após o exercício reduz o aparecimento da Dor Muscular Tardia.





Pela sua facilidade de execução, a maioria dos alongamentos podem também ser feitos, praticamente, a qualquer hora. Ao despertar pela manhã, no trabalho, durante viagens prolongadas, no ônibus, em qualquer lugar. Sempre que for identificada alguma tensão muscular, prontamente algum tipo de alongamento pode ser empregado para trazer bem estar.




Como alongar?






Antes de mais nada, é importante aprender a forma correta de executar os alongamentos, para aumentar os resultados e evitar lesões desnecessárias. Inicie o alongamento até sentir uma certa tensão no músculo e então relaxe um pouco, sustentando por 30 segundos, voltando novamente à posição inicial de relaxamento.
Os movimentos devem ser sempre lentos e suaves. O mesmo alongamento pode ser repetido, buscando alongar um pouco mais o músculo, evitando sentir dor. Para aumentar o resultado, após cada alongamento, o músculo pode ser contraído por alguns segundos, voltando a ser alongado novamente. É a técnica chamada de alonga - contrai - alonga. 





De uma forma geral, sempre devem ser preferidos os alongamentos estáticos, em detrimento dos dinâmicos, que são o resultado de movimentos amplos e bruscos dos músculos. Ao contrário dos alongamentos estáticos, os dinâmicos, ou também chamados de alongamentos balísticos, propiciam o desenvolvimento de lesões musculares. 

*Alongamento Dinâmico: trata-se de fazer um exercício determinado, com quase nenhuma carga e muitas repetições, para aquecer o músculo. 

 

*Alongamento Estático: Esse é o alongamento tradicional que todos conhecem. 


 

Qualquer pessoa pode aprender a fazer alongamentos, independentemente da idade e da flexibilidade. 

Não é preciso grande condição física ou habilidades atléticas. Os alongamentos podem ser feitos sempre que se sentir vontade, uma vez que relaxam o corpo e a mente. 



Quando feitos de maneira adequada os alongamentos trazem os seguintes benefícios:

Ø  Reduzem as tensões musculares;
Ø  Relaxam o corpo;
Ø  Proporcionam maior consciência corporal;
Ø  Deixam os movimentos mais soltos e leves;
Ø  Previnem lesões;
Ø  Preparam o corpo para atividades físicas;
Ø  Ativam a circulação.



Para a elaboração desta postagem o Educanatomy contou com contribuições originais (algumas partes) tiradas diretamente dos sites:
http://www.abcdasaude.com.br/medicina-esportiva/alongamento
http://airtonedfisica.blogspot.com.br
http://www.malhandocerto.com

PERIGOS DE FRATURA NA LÂMINA EPIFISIAL (METÁFISI OU LINHA EPIFISIAL)


A fratura de um osso longo em uma pessoa jovem pode ser especialmente séria se lesar uma lâmina epifisial. Se essa lesão não for tratada, ou não for tratada corretamente, o crescimento longitudinal do osso pode ser suspenso ou reduzido, resultando em redução permanente do membro afetado.
  • visualize na imagem a linha epifisária.
RAQUITISMO

A vitamina D auxilia na absorção do cálcio e do fósforo do intestino delgado para o sangue. Como os ossos se desenvolvem em uma criança, é extremamente importante que a dieta da criança contenha uma quantidade adequada desses dois minerais e vitamina D. Se a dieta for deficiente nesses elementos essenciais, o nível sanguíneo cai abaixo daquele necessário para calcificação, e se estabelece então uma patologia conhecida por raquitismo. Raquitismo é caracterizado por ossos moles que podem resultar em pernas arqueadas e malformadas e malformações da cabeça, tórax e cíngulo do membro inferior.


quarta-feira, 15 de abril de 2015

SISTEMA ESQUELÉTICO: Sistema esquelético é formado por ossos e cartilagens


  •   Ossos


Os ossos possuem função estrutural, ou seja, é utilizado para sustentação do organismo, além de ser responsável pela base mecânica dos movimentos e pela sustentação de órgãos vitais (coração, pulmões, cérebro). Além da sustentação, os ossos armazenam sais como o cálcio, que estão presentes 98% nos mesmos.
Os ossos são responsáveis pela produção de células de sangue e estoque de triglicerídeo. Eles são armazenados na medula amarela , e as células produtoras de sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas)  são armazenadas na medula vermelha.
Para que haja uma melhor sustentação dos órgãos vitais é feita uma divisão de ossos responsáveis por cada órgão: costelas = coração e pulmões , crânio = cérebro, pelve = aparelho digestório e reprodutor.


  •  Estrutura dos ossos
Os ossos são divididos estruturalmente em diáfise, epífise, metáfise, cartilagem articular, periósteo, cavidade medular e endósteo.  
http://blogelseviersaude.elsevier.com.br/wp-content/
uploads/2012/06/Arquitetura-geral-de-um-osso-longo.jpg

  • Diáfise -  corpo do osso 
  • Epífise - parte extrema proximal ou distal do osso
  • Metáfise - região responsável pelo crescimento, parte que durante o tempo é substituída até chegar a última fase de crescimento. 
  • Cartilagem Articular - localizada na extremidade da epífise, constituída por uma camada fina de cartilagem hialina, e responsável por redução na fricção entre os ossos.     
  • Periósteo - tecido conjuntivo responsável por recobrir toda a parte externa da diáfise e da epífise exceto a parte recoberta por cartilagem articular. 
  • Cavidade Medular - espaço onde contém a medula amarela, localizada na parte interna da diáfise.
  • Endósteo - tecido conjuntivo responsável por recobrir toda a parte interna do osso, ligando-se por um canal fino com o periósteo.